21 de dez. de 2010
A Pomba-galega (Patagioenas cayennensis)
A pomba-galega mede de 25 a 32 cm de comprimento. É uma pomba de belas cores, predominando o tom vináceo. Está representada por várias subespécies algumas com vocalizações estruturalmente diversas, havendo possivelmente mais de uma espécie envolvida. Também conhecida como pomba-dourada pocaçu, pomba-santa-cruz, pomba-verdadeira, pomba-legítima, pomba-mineira, pomba-gemedeira e pomba-do-ar.
É comum em campos com árvores isoladas, árvores nas margens de matas ciliares, matas de galeria, bordas de matas, capoeiras, cerrados, cerradões, matas secundárias e parques urbanos. Aparece principalmente nas áreas de plantio de arroz e soja.
Menos comum que o pombão (Patagioenas picazuro), vive solitária ou aos pares, associando-se em bandos fora da época da reprodução. Pousa no alto das árvores, geralmente em locais bem visíveis. Tem um canto alto e acelerado: “gu-gúk, gúk-gu”.
É granívora e frugívora, pois come grãos, sementes, frutas e vegetais. Com um rápido movimento do bico vira as folhas mortas à procura de sementes e frutos caídos.
Após a colheita de grãos nas fazendas, procura sementes que tenham caído no solo. Reúne-se em grandes bandos nesse período, pousando nas pontas dos galhos mais altos das árvores próximas às áreas de alimentação.
Pode ser encontrada alimentando-se junto com o pombão, da qual se distingue por ser menor e pela plumagem avermelhada, além de não possuir a faixa branca nas asas.
No periodo de acasalamento, os machos brigam em disputas acirradas, chegando mesmo a cairem juntos ao solo. Durante o cortejo o macho costuma fazer reverências para a fêmea. Uma vez formado, o casal não se separa. Nidifica nos cerradões remanescentes, fazendo um ninho fraco de gravetos, em formato de plataforma, localizado à pouca altura, em emaranhados de vegetação, onde coloca dois ovos de cor branca.
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